III
QUANDO EU SONHAVA
Quando eu sonhava, era assim
Que nos meus sonhos a via;
E era assim que me fugia,
Apenas eu despertava,
Essa imagem fugidia
Que nunca pude alcançar.
Agora, que estou desperto,
Agora a vejo fixar...
Para quê? - Quando era vaga,
Uma ideia, um pensamento,
Um raio de estrela incerto
No imenso firmamento,
Uma quimera, um vão sonho,
Eu sonhava - mas vivia:
Prazer não sabia o que era,
Mas dor, não na conhecia ...
Referências
GARRETT, Almeida - Flores sem fruto. 1845. Disponível em: <https://es.scribd.com/document/376532330/GARRETT-Almeida-Flores-sem-fruto-1845-pdf>. Acesso em: 30 set. 2021.
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